quinta-feira, setembro 27, 2012




Hoje, durante meu training, tive um insight de algo que me aconteceu ontem... pois é, ontem. 



Dia 26 de setembro... o dia do aniversário de meu melhor amigo. Todos os anos eu sempre liguei pra ele, infalivelmente, apesar de há alguns anos a trás ele sempre dizer que não ligava pra datas e coisa e tal. Acontece que meu amigo não está mais entre nós... ele faleceu no dia 25 de janeiro do ano passado, e só vim a saber 3 meses depois... 



E, como todos os anos, eu havia me lembrado poucos dias antes desta data... 26 de Setembro, um importante dia... mas ontem mesmo eu havia me esquecido. Assoberbada com resolução de problemas do condomínio, mal amanhada, eu não me lembrei. 



Pois bem... notei que havia um recado na secretária eletrônica, era da firma de óleo que faria a entrega hoje... após ouvir a mensagem, eu teclei em algum botão qualquer, e, de repente... ouço a voz dele, meu amigo, falando comigo ao telefone... sua última mensagem, onde ele diz seu nome, de onde é, sempre com seu bom humor e seu estilo de falar... na hora a emoção tomou-me de assalto, e eu até pensei... o quanto eu gostaria que ele estivesse a me ligar, que saudades! 



Mas não cheguei a atinar que ontem era justamente o seu aniversário... e ele de uma forma bem singular estava a se comunicar comigo. Assim como uma vez, no passado, em que ele me ligou neste dia, 26 de Setembro, e me disse ao telefone "Verinha, eu estou te ligando pra te pedir para não me cumprimentar pelo meu aniversário." 






Vera Rodrigues-RAth, relatando um fato verídico que ocorreu comigo no dia de ontem. Post dedicado ao meutão  querido e finado amigo Francisco Calbucci.

sábado, janeiro 10, 2004



A ÚLTIMA CEIA





Ontem conseguimos fazer o percurso Donauwoerth-Plattling num bom tempo, 2 exatas horas. Quando nos aproximávamos de Plattling, uma densa névoa se ia formando na estrada, como que respeitando o nosso íntimo desejo de "obliterar a quase insustentável realidade". Não queríamos realmente nos deparar com o que nos esperava, e a natureza nisto nos auxiliava - a visibilidade na estrada ía cada vez mais se rarefazendo, havendo momentos em que eu julgava impossível que Stefan continuasse a dirigir, por não enxergar 2 metros além da dianteira do carro... eu não saberia distingüir se em nossa frente haveria um túnel ou uma ponte, uma curva ou uma reta... Faróis acesos, os motoristas alemães dirigem com cautela, acostumados que estão com estas adversidades
climáticas...


ÀS QUATRO HORAS E OITO MINUTOS ADENTRAMOS OS LIMITES DO MUNICÍPIO DE PLATTLING


Finalmente, o momento crucial... at home. Já nos interiores da casa de mamy Rath, pela primeira vez sem a presença da mesma... castigados pelo frio impiedoso que gelava até os ossos, lá fora a neve recobrindo a calçada, o jardim, os telhados...

É chegado o instante "D". Cá estamos, no mesmo local em que sempre mamy Rath por nós esperava... como ela sempre se alegrava todas as vezes que chegávamos! E como se entristecia todas as vezes que partíamos... praticamente sua vida era esperar por nós, eternamente aguardando a nossa próxima vinda... E todas as vezes que ouvia o ruído do motor do carro estacionando, lá vinha ela, com seu sorriso tímido, a comida quente no fogão carinhosamente preparada para a nossa recepção ...

Desta vez, ninguém para nos aguardar... silêncio... a casa sem sua alma.

E fomos adentrando os cômodos... na cozinha estavam os óculos de mamy e o jornal... como se ela se tivesse preparado para ler o seu periódico favorito dentro dos próximos cinco minutos... no hall, os ovos que a irmã trouxera da fazenda, fresquinhos, como se a qualquer momento ela fôsse aparecer para transportá-los para outro local... no quarto, no criado-mudo, seu livro de cabeceira, com o par de óculos "de reserva" ao lado... sua última leitura da noite
anterior... Na sala de costuras, uma calça de Stefan que ela alinhavara para fazer a barra... Trabalho cujo término fora relegado para a eternidade ...

Podíamos sentir sua presença por todos os cantos, no entanto ela não estava lá... os presentes que ganhara em seu aniversário, que ocorrera 3 dias antes de sua morte... tudo estava lá, denotando uma presença que sentíamos, mas não podíamos "ver" com os olhos...

Stefan não havia se alimentado o dia todo, e num certo momento cogitou a idéia de ingerir algo que o mantivesse em pé, num dia tão tumultuado no auge do inverno da gélida Alemanha... Abre a geladeira... lá está, por ele esperando, uma sopinha de tomate com macarrão que mama deixara na noite anterior... enfraquecido e famélico, Stefan esquenta no fogão a comidinha que mamy Rath reservara para ele... a última ceia.




Escrito de autoria de Vera Rodrigues-Rath, 9 de janeiro de 2004.

segunda-feira, dezembro 29, 2003



A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER

 
  
 
Num certo dia do ano de 2002, Alemanha, Donauwoerth...



Estava eu como de costume elaborando minhas páginas para a Internet, meu fantástico universo virtual, meu Ersatz para o chamado "mundo real", quando de repente, não mais que de repente... desperta-me deste estado de quase "êxtase" a campaínha do telefone.
Pouco a pouco transporto-me para a realidade circundante, e o simples ouvir uma voz conhecida apazigua-me o espírito inquieto. Uma grande amiga no outro lado da linha, numa época em que a minha nostalgia do Brasil ganhava contornos patológicos...

Conversa vai, conversa vem, num dado momento a pessoa ao telefone questiona-me de chofre: "Verinha, como você está se sentindo na Alemanha?"... Engulo em seco... um breve silêncio em meu cérebro enevoado ... Meu Deus!!! Ela diz que estou na Alemanha... não me havia dado conta disto até então!!!
Com minha espontaneidade natural, eu replico, como que tentando amortizar o choque e permitir-me um tempo para digerir a realidade da qual ainda não me havia dado conta: “mas eu estou mesmo na Alemanha?...” Como diz o povo, ainda não me “caíra a ficha”...


 
 
APROXIMADAMENTE UM ANO ANTES... EM SÃO PAULO, CAPITAL, VILA MARIANA...


 
 
Vera Azevedo Rodrigues era uma pessoa pacata, acostumada a viver no seu pequeno “habitat” em meio à sua amada “fantastic and chaotic city”... A maior parte do tempo foragida em sua morada, um sobradinho geminado com a casa da mãe, raramente costumava sair com muitas pessoas, não ía habitualmente a festas, pois, afinal, como sabiamente dissera um amigo seu, pessoa de rara sensibilidade: “para ela não existia lugar no mundo mais aprazível do que a sua própria casa”. Tudo o que precisava era de sua solidão, de seus computadores, inseparáveis livros e telefone (para os momentos de sociabilidade)... ah, e dos seus adoráveis gatinhos Tico e Teco, que sempre considerara como verdadeiros filhos!!! Nada mais. Nada de roupas luxuosas, nada de gastos com supérfluos exceto os cibernéticos...

Por 13 anos e 3 meses trabalhara no Banco do Brasil, cumprindo uma rotina compatível com seu comportamento acomodado: acordar às cinco e meia, às seis e meia pegar o metrô rumo ao local de trabalho, às sete horas desembarcar na Rua São Bento, Agência Central – início do expediente! Restava então cumprir as 6 horas fixadas por Lei, após o que se permitia um almoço num restaurante "self service" e por fim... uma boa “siesta” até às 16 horas.
Ao final da tarde... hora de exercícios físicos!!! Os religiosamente cumpridos trinta minutos na ergométrica, depois o banho, e como corolário de toda esta cotidiana odisséia, alguns reconfortantes momentos em companhia de pessoas especiais...

Casamento? Jamais passara por sua cabeça. Ter filhos?... Muito menos ... Vera sempre fora uma daquelas pessoas convictas em sua “solteirice”, que sempre defendera com unhas e dentes desde a mais tenra idade. Em idos tempos, na aurora de sua adolescência costumava cantarolar um trecho de uma música de Roberto Carlos “...pois casamento, enfim... não é papo pra mim...”. O valor que sempre mais prezara na vida, além do amor ao próximo: a liberdade. E aos seus olhos nunca o matrimônio parecera compatível com a jóia preciosa de ser dona do próprio nariz e das próprias ações...
 
 
CORAGEM EXEMPLAR OU LOUCURA EXTREMA?... O XEQUE-MATE!


 
 
No entanto a vida por vezes nos apresenta o inusitado de uma maneira que nos deixa estupefactos, boquiabertos ... Alguns anos se passaram, Verinha então não mais trabalhava no Banco do Brasil e a despeito disto continuava sua vidinha morna, sobrevivendo graças a umas economias arrecadadas com o Fundo de Garantia e ao aluguel de um pequeno apartamento em Perdizes.

E cada vez mais se infiltrava no universo fantástico da informática, navegando por esferas antes inexploradas... Já não aceitava mais convites para sair, por vezes não atendia a telefonemas, tão absorta que estava em suas novas descobertas... O mundo chamado virtual se sobrepunha ao “real”, e um dia ela chegara a profetizar, comentando com um amigo: “Está por chegar o dia em que vou mergulhar dentro deste computador e não vou sair nunca mais... então você só poderá se comunicar comigo por e-mails...”.

Dito e feito...

Após dias e noites trancafiada dentro de casa, adentrando mais e mais profundamente o subterrâneo cibernético, pálida, com profundas olheiras em virtude de noites e noites mal dormidas e muitas refeições esquecidas, um dia finalmente traz à tona o comunicado bombástico: “Mamãe, gostaria de te dizer que vou mudar para a Alemanha para me casar!”

Era o anúncio do fim de uma etapa em minha vida. Em três semanas, tudo aquilo que me era tão familiar e precioso ficaria para trás, seria arquivado no baú de minha memória ... E a dura escolha, que me estraçalhara o coração, “A escolha de Sofia”: meu amado gatinho Tico não poderia ir comigo, logo teria que relegá-lo ao quase abandono, sob os cuidados das empregadas de minha mãe ( Tequinho, por não mais pertencer a este mundo há alguns anos, estava fora de meu dilema)... Lembro-me ainda dos lastimosos miados de Tiquinho, da dilacerante dor que me atravessava o peito, dor de ter que partir sem o meu filho... Recordo-me "em preto e branco", num amálgama de turvas reminiscências, de minhas derradeiras andanças pelo bairro, onde eu mirava as casas, os carros, os locais tão familiares como se fora pela última vez... Dirigia-me a pessoas na rua, perguntava alguma coisa apenas para gravar em minha mente o som de vozes com as quais havia me acostumado, proseava com vendedores ao comprar alguma coisa, e ao me despedir pensava: nunca mais... Em poucas semanas eu estaria do outro lado do Atlântico, para viver uma nova vida, nascer de novo... e para renascer é preciso morrer.




Texto elaborado por Vera Rodrigues-Rath em Plattling, Alemanha, em 29 de dezembro de 2003.


Primeira revisão em 30/12/2003.


Segunda revisão no mesmo dia, às 21:30 (horário da Alemanha). Texto ainda sujeito a alterações.

 


NOTAS EXPLICATIVAS


Plágio proposital do título do filme "A insustentável leveza do ser" ("The Unbearable Lightness of Being" - 1988) de Philip Kaufman, tendo como intérpretes vários atores, entre os quais Daniel Day-Lewis e Juliette Binoche.

Ersatz: palavra em alemão que significa algo como "substituto". Aprendi este termo com meu amigo e mestre Francisco Calbucci.

Dedicatória: consagro este escrito a Paulo Sérgio Patriota, que tanto tem me incentivado nos últimos tempos a desenvolver o meu aspecto literário.

Foto: uma pequena homenagem aos meus genitores, meu querido papai Antonio de Mello Rodrigues e mamy Maria Emília de Azevedo Rodrigues

domingo, novembro 30, 2003

CHOVE? NENHUMA CHUVA CAI...


Foto batida por Verinha Rodrigues-Rath, no inverno do ano 2001. Vista da sacada de minha casa, em Donauwoerth, Alemanha.




Ai, que saudades daqueles dias brancos e frios! Eu era tão pequena e frágil; a chuva lá fora resguardava-me junto ao cálido leito, onde, enroscando-me por entre lençóis e cobertas, à meia-luz, devorava torradas e gibis, ao abrigo das intempéries de um mundo hostil.

De quando em quando, voltava o olhar para a janela, persiana aberta e vidros cerrados, de onde degustava um muro branco, quase brilhante, claro como a chuva e a neve. Sempre chovia e nevava no muro de meus sonhos.

Era mais um daqueles dias preciosos, nos quais, fingindo-me enferma, mantinha-me à distância da escola, palco de sofrimentos indizíveis, dores que o meu coração de criança não podia suportar. Havia dois mundos opostos e inconciliáveis, cujas fronteiras definiam-se a partir da soleira da porta de minha casa. Era preciso não misturá-los: não macular o meu mágico universo familiar com os horrores que conhecera lá fora.

Agarro-me fortemente aos lençóis, sinto o calor e aconchego de minha cama de doente, único canto onde me sinto protegida, livre para sobrevoar os arco-íris de um universo fantástico, livre para tudo querer e para tudo poder ser, levitando entre estrelas e planetas, contemplando, do infinito azul, a pequenez da Terra e seus habitantes. Talvez até chova em algum recanto. Mas aqui, nenhuma chuva cai.




Vera de Azevedo Rodrigues



Obs1: plagiei involuntariamente o máximo poeta Fernando pessoa, uma vez que ele compôs um poema com o mesmo título. Não tinha conhecimento disto quando redigi "Chove, nenhuma chuva cai".

Obs2: Assino Vera de Azevedo Rodrigues, pois este escrito data de meus tempos de solteira. Acrescentei um "de" ao meu nome, uma vez que por um não tão significante descuido de meus pais eu fora registrada como Vera Azevedo Rodrigues, e não Vera "de" Azevedo Rodrigues, como seria o correto.


Obs3: trata-se de uma composição autobiográfica, escrita sem rascunhos, onde pude nas entrelinhas deixar entrever a essência de meu ser.

quinta-feira, novembro 27, 2003

O DESTINO DE UM EXCLUÍDO...



Foto batida por Dacio Azevedo Rodrigues, meu irmão, na nossa rua, na cidade de São Paulo.


Vinte e três de maio de 2000 – em frente ao recém-reformado templo de consumo, o supermercado “Pão de Açúcar” do largo Ana Rosa, um espetáculo deprimente – a presença incômoda de um cadáver estendido no chão à espera de ser recolhido. Diante do luxo e das luzes do belo edifício, aberto noite e dia, jazia o corpo de um rapaz, que não resistira às baixas temperaturas, à falta de alimento e aos maus tratos desta sociedade que o excluíra.


Fora a noite mais fria do ano até então, e o “indigente” morrera ali, ao relento, à vista de todos, sem socorro, sem alguém que lhe estendesse a mão. Teria sido um número a mais nas estatísticas dos que sucumbem diante de um sistema que relega o ser humano ao mais completo abandono. Pior – nem isto – sua morte não chegou a ser noticiada em nenhum jornal - ficou no esquecimento.


Semanas atrás eu percebera naquela infeliz criatura a criança indefesa e sensível que existia em seu interior, e que tanto carecia de uma palavra amiga – não somente de alimento e abrigo. Como um cão perdido, ao encontrar casualmente a família da Rua Manoel de Paiva, ele vinha atrás... falando, frases aparentemente desconexas, como se o simples fato de estar próximo de pessoas conhecidas lhe proporcionasse algum conforto. Talvez evocássemos em seu íntimo reminiscências de um passado remoto, época em que vislumbrara alguma alegria.


Aquele rapaz de 32 anos um dia já fora um adolescente, que costumava vir, lépido em sua bicicleta, à casa de minha mãe, entregar a encomenda que ela habitualmente solicitava ao açougue das imediações. Quem poderia imaginar que futuro sinistro o esperava... Aquele garoto cuja vida poderia ter tomado outro rumo, se não fosse um dia ter sido triturado pela desesperança. Ele poderia ser mais um bandido, um ladrão, um assassino. No entanto não... apesar de encontrar-se numa situação de total desamparo, o máximo que ele fazia era bater à porta da casa de Dona Emília, para pedir um pouco de comida. A mesma senhora para quem ele entregava carne em outros tempos.


E um fato tocou-me em especial... Foi um encontro casual que ocorreu poucas semanas antes de sua morte. Como de costume, ele apareceu no portão da casa de minha mãe e começou a conversar comigo e meu irmão, que nos encontrávamos no jardim. E com os olhos lacrimejantes, ele chegou a referir-se ao falecimento de sua mãe aos 49 anos de idade... Ia falar mais, mas estancou, uma vez que não encontrou ouvidos. Talvez estivesse precisando urgentemente falar disto com alguém, e eu, tal como este sistema desumano que abomino, calei-me, deixei para depois; imaginei que um dia ainda haveria de “arranjar um tempo” para ouvir tudo aquilo que pressentira que este moço necessitava dizer...


Pois não é que ele se antecipou a mim? O que mais me surpreendeu foi quando Ademir – era este o seu nome – dirigiu-se à minha pessoa, fitando-me nos olhos, e disse-me, complacente: “Você parece triste... Está assim, meio pra baixo...”. Ocorre que, naquele dia, eu me encontrava melancólica, cabisbaixa, "com a morte na alma" (parafraseando Sartre), sem que qualquer pessoa de meu convívio houvesse notado aquela dor que me corroia internamente.

Apesar de sua condição desesperadora – ou talvez justamente “em função da mesma” - por conhecer tão de perto o sofrimento humano em todas as suas nuances - ele fora o único a dirigir-me uma palavra que denotasse algum interesse genuíno pela minha pessoa. Ele percebera, que tal como ele, eu também encontrava-me carente e abandonada - embora não me faltasse teto ou alimento. Carecia de afeto, simplesmente. Eu, que postergara para a eternidade o momento de ouvir aquilo que tanto o angustiava...

Hoje nem sequer sei onde está enterrado seu corpo (se é que o está...), e nem posso, como consolo, levar uma flor e fazer uma oração para este meu amigo... Que jamais chegou a saber o quanto veio a significar para mim - depois de morto. Como se este gesto pudesse reverter o passado, e o pungente sentimento de omissão que se abateu sobre mim. “MEA CULPA”.






Depoimento de Vera Azevedo Rodrigues, baseado em fato verídico. Tem como foco o desamparo dos marginalizados, daqueles que não tem voz para se defender e são massacrados pelo sistema. Mas também não deixa de ser uma confissão de culpa – afinal, a maioria de nós assiste a tudo sem fazer absolutamente nada pelo próximo que agoniza diante de nossos olhos.

Olá, pessoal!

Estou postando agora para avisar que a proposta deste blog mudou. Como já criei um espaço próprio para os estudos da língua alemã LABORATÓRIO DA LÍNGUA ALEMÃ DA VERINHA, resolvi reservar este espaço para meus escritinhos poéticos ou quase, meus insights um cadinho mais profundos sobre a vida, enfim, tudo que não cabe no meu outro blog, digo blig, O DIÁRIO DA VERINHA NA ALEMANHA.

Vou ter que refazer todos os meus links do site e outros bligs para cá, onde está constando ainda como título deste "Laboratório da língua alemã by Verinha".

Enfim... acho que encontrei a melhor finalidade para este blog, e meu inspirador foi o amigo Paulo Sérgio Patriota (vide link para O ZOOM COTIDIANO acima)!!!

Vou postar imediatamente esta mensagem para não deixar o blog totalmente vazio!

até logo!!!